A gravadora Universal Music revelou alguns resultados financeiros de seu trabalho na plataforma de streaming YouTube Music, que surpreenderam a empresa depois de ter realizado mudanças “centradas no artista”.
De acordo com o Music Ally, as receitas da Universal Music cresceram 4,3% ano-a-ano, resultando em 2,87 bilhões de Euros (cerca de R$ 17,8 bilhões no câmbio atual). Só a divisão de música gravada da UMG, cresceu 5,4%, um total de 2,15 bilhões de Euros (R$ 13,34 bilhões) e o setor de publicações com aumento de 1,8%, resultando em 500 milhões de Euros (ou R$ 3,1 bilhões).
Universal Music: receitas de streaming com música gravada também cresceu em 2024
Outro movimento positivo para a Universal Music corresponde às receitas de streaming com música gravada, que aumentaram 7,6% ano a ano, resultando em 1,14 bilhão de Euros (RS 6,82 bilhões).
“O YouTube recentemente se comprometeu conosco que elevará a prioridade dada à divulgação de conteúdo premium de artistas e ao aprimoramento das medidas de categorização de conteúdo para fornecer aos usuários uma experiência aprimorada e uma conexão mais mutuamente gratificante entre artista e fã”, disse Sir Lucian Grainge, CEO e presidente da Universal Music Group, em uma teleconferência de resultados com a empresa.
Lucian Grainge também ressaltou que a empresa deve “melhorar as estratégias de aquisição de clientes para impulsionar uma maior conversão de gratuito para pago e, em seguida, de pago para o teatro superfã”.
Universal Music e outras gravadoras estão revisando contratos para impedir regravações
De acordo com uma reportagem da Billboard, os três maiores conglomerados de música da atualidade, Universal Music Group, Sony Music Entertainment e Warner Music Group estão revisando os contratos de seus artistas para impedir que regravações com as da discografia de Taylor Swift venham a acontecer rapidamente.
Essas empresas, de acordo com a reportagem, estão exigindo de seus artistas que assinem procurações que vão impedi-los de realizar regravações de sua própria obra em até 30 anos após eles deixarem as gravadoras.
Matérias mais lidas:
Polyvox revisita os anos 1980 e anuncia relançamento de toca-discos de vinil
É possível gravar seus discos de vinil em casa. Entenda
Roger Waters celebra 50 anos de “The Dark Side Of The Moon” em vinil duplo
Josh Karp, advogado com grande experiência no assunto, disse à Billboard que conferiu esses contratos os quais considerou “estranho”: “Da primeira vez que vi isso, tentei eliminá-lo completamente. Eu simplesmente pensei: ‘O que é isso? Isso é estranho. Por que concordaríamos com restrições mais severas do que concordamos no passado com a mesma gravadora?’”
A Billboard também explicou que as regravações de Taylor Swift na série Taylor’s Version não foram um pioneirismo da artista. Na década de 1960, o lendário Frank Sinatra já havia realizado gravações de seus grandes sucessos neste molde.
