O volume das vendas de vinil retornou ao crescimento de dois dígitos no mercado norte-americano durante o primeiro semestre de 2024.
Este resultado vem na sequência de um ano de vendas que resultou em apenas um dígito, em 2023.
Todos esses dados foram emitidos pela RIAA – Recording Industry Association of America – que representa as gravadoras e as empresas e selos musicais nos EUA, através de um relatório semestral, que também aponta que o consumo dos fãs pelo formato vinil melhorou – e muito – no país por 17 anos consecutivos, algo que se refletiu em outros mercado internacionais.
Em julho deste ano, a RIAA identificou um crescimento de volume de vendas relativamente modesto em relação ao mesmo período em 2023, resultando em 6,6% com 43,2 milhões de unidades, com um faturamento de US$ 1,3 bilhão (algo em torno de R$ 7,2 bilhões).
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Quando se fala em formato físico, devemos considerar também o CD, que tem enfrentado uma certa dificuldade em sua reavaliação de consumo na indústria musical. A RIAA observou que o volume de vendas dos discos digitais caiu 1,9% em 2023, vendendo 37 milhões de cópias, uma receita de US$ 537 milhões.
O fator determinante no aumento do consumo do formato nos EUA em julho tem nome: Taylor Swift. Nas mais de 34 versões distintas do álbum The Tortured Poets Department, o primeiro álbum da popstar desde 2022, sua estreia em 19 de abril daquele ano, resultou nas impressionantes vendas de quase 860 mil discos de vinil até o final do mês.
Mercado de vinil segue em crescimento na Europa
Saindo um pouco do mercado norte-americano, o aumento no consumo dos discos de vinil em outros mercado internacionais tem crescido bastante. Na Europa, tem sido observado um crescimento importante nas vendas dos “bolachões” na Itália, com um aumento no consumo do formato de 16% no primeiro semestre de 2024.
Este mesmo desempenho tem acontecido, também, na Alemanha, onde o mercado de vinil teve um crescimento moderado de 5,4% no mesmo período.
