O consumo dos discos de vinil no Brasil explodiu em vendas no ano de 2024.
Os dados divulgados pela Pró-Musica Brasil no dia 19 de março são impressionantes.
Para se ter uma ideia, o vinil, um dos formatos mais antigos para se ouvir música, se tornou o principal ator entre os formatos físicos da indústria musical brasileira quando nos referimos ao seu desempenho comercial.
Os famosos “bolachões” representaram 76,7% do faturamento de formatos físicos no país em 2024.
Para um produto que praticamente “renasceu” comercialmente no século XXI, é muita coisa.
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O vinil já havia ultrapassado o CD em 2023. Naquela época, os discos digitais eram apenas 23% das vendas do mercado.
Contudo, ainda que o vinil seja o principal formato físico para se consumir música no país, o streaming ainda é a principal forma de consumo musical.
De toda a receita da indústria – contemplando formato físico e digital – as plataformas digitais como Spotify, Deezer e Apple Music representaram 87,6% das receitas totais do setor no país dos R$ 3,05 bilhões em faturamento de 2024.
“Os números refletem não apenas o aumento do consumo de música no país, mas também a evolução das estratégias adotadas pelas gravadoras e plataformas digitais, que continuam a impulsionar o setor por meio de investimentos em tecnologia, distribuição e inovação” , diz o relatório da Pro-Música Brasil.
Com essa performance comercial, o vinil volta ao mesmo patamar de 2017.
