Foto: Domínio Público
Cinco décadas após sua gravação, o icônico álbum ao vivo Made in Japan, do Deep Purple, ganha uma reedição comemorativa que promete emocionar fãs antigos e conquistar novas gerações. Gravado durante três noites em agosto de 1972, nas cidades japonesas de Osaka e Tóquio, o disco é considerado um dos maiores registros ao vivo da história do rock.
Agora, em 2025, a banda britânica lança uma edição especial de 50 anos, com novos formatos, mixagens atualizadas e conteúdos exclusivos que mergulham o ouvinte na intensidade daqueles lendários concertos.
Foto: Reprodução/ Universal Music
A nova edição chega ao mercado no dia 15 de agosto pela Universal Music e estará disponível em três versões distintas. A mais completa é o box com 10 LPs, que inclui uma nova mixagem estéreo do álbum original, gravações completas dos três shows do Deep Purple realizados no Japão e versões raras de singles. Este conjunto, que no Brasil sai por R$ 2.990,90, ainda acompanha um livreto de 60 páginas com textos inéditos e um pôster réplica da turnê original — um verdadeiro deleite para colecionadores e entusiastas da banda.
Outra opção é o box com 5 CD’s e um Blu-ray, que traz as mesmas gravações remasterizadas, além de mixagens em Dolby Atmos, proporcionando uma experiência sonora imersiva. Essa versão também inclui um livreto de 40 páginas e os mesmos extras visuais da edição em vinil. Para os fãs que preferem algo mais compacto, há ainda uma versão em 2 LP’s, que preserva o álbum original com uma nova mixagem, mantendo a essência do lançamento de 1972.
O responsável pelas novas mixagens é o renomado produtor Steven Wilson, conhecido por seu trabalho meticuloso em reedições de clássicos do rock progressivo. Segundo ele, o objetivo foi manter a autenticidade das apresentações, destacando a energia crua e a espontaneidade que tornaram Made in Japan um marco: “A sensação é de estar na plateia, vivendo cada nota como se fosse a primeira vez”, declarou Wilson em comunicado.
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O álbum original foi um sucesso imediato, tanto de crítica quanto de público. Com faixas como Smoke on the Water, Highway Star e Child in Time, o disco capturou o Deep Purple em seu auge criativo, com a formação clássica conhecida como Mark II — composta por Ian Gillan, Ritchie Blackmore, Jon Lord (1941-2012), Roger Glover e Ian Paice. A performance visceral da banda, aliada à qualidade técnica das gravações, fez com que o álbum vendesse milhões de cópias e se tornasse referência entre os registros ao vivo.
Curiosamente, a decisão de gravar os shows no Japão foi tomada de forma quase improvisada. Na época, o Deep Purple já era uma sensação mundial, especialmente no país asiático, onde os fãs demonstravam uma devoção incomum. A gravadora japonesa propôs registrar os concertos, e a banda, inicialmente relutante, acabou aceitando — para a sorte da história do rock.
Além das faixas originais, a edição de 50 anos traz versões alternativas de clássicos como Black Night, Space Truckin’ e Smoke on the Water, em edições de single lançadas em diferentes países. Esses extras ajudam a contextualizar o impacto global do álbum e mostram como ele foi adaptado para diferentes mercados.
A reedição também serve como um lembrete da importância do Deep Purple na consolidação do hard rock e do heavy metal. A banda, que influenciou gerações de músicos, continua ativa e relevante, mantendo viva a chama de um som que atravessa décadas.
Com essa celebração, Made in Japan reafirma seu lugar como um dos pilares do rock ao vivo. Mais do que uma simples reedição, trata-se de uma homenagem à potência de um Deep Purple no auge de sua forma, à paixão de um público inesquecível e à magia de noites que, agora, podem ser revividas em toda sua glória sonora.
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