Foto: Reuters / Creative Commons
Um boato rondou a internet apontando que o Spotify iria incluir publicidade em sua versão Premium. Vale lembrar que essa assinatura jamais previu circulação de propagandas enquanto o assinante utilizava a plataforma.
Com isso, o Spotify se pronunciou a respeito desta informação inverídica em sua conta oficial no X: “Há um boato circulando de que o Spotify está colocando anúncios em músicas premium. Esse boato é falso. A audição de músicas premium é e continuará livre de anúncios”.
Houve até quem ameaçasse encerrar sua conta no Spotify, se manifestando no X, quando a empresa de Daniel Eik o respondeu imediatamente: “Este boato é falso. Ouvir música premium é sem anúncios”, reforçou a plataforma.
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O único serviço do Spotify que manterá os anúncios é o podcast.
Não está claro como esse boato falso teve seu início, mas não é distante o pensamento de muitos criadores de conteúdo e detentores de direitos autorais que podem ter visto, neste boato, uma possibilidade real de acontecer uma mudança nos módulos de assinatura no Spotify.
Devemos observar que outros grandes serviços de streaming de vídeo introduziram anúncios em seus planos básicos de assinatura e só excluíram as publicidades em planos mais caros. Um exemplo disso é a Netflix, que em 2022 iniciou essa mudança e hoje já conta com 70 milhões de usuários globais em sua base de assinantes com anúncios.
E além da Netflix, a Disney+ e a Amazon Prime também seguiram o mesmo caminho.
Mas ainda haverá uma mudança importante nas assinaturas do Spotify no futuro.
Há um plano, nomeado Music Pro do Spotify, que deve chegar ainda em 2025 com a proposta de ser um plano mais caro que os outros e isentos de anúncios.
A ideia seria tentar fazer com que centenas de milhões de pessoas em todo o mundo, que aproveitam o Spotify em sua assinatura gratuita, migrassem para uma assinatura mensal com preço acessível.
Para se ter uma ideia do comportamento dos assinantes de plataforma de streaming, a Midia Research divulgou um relatório nesta semana com base em um “estudo de preços de streaming” Foram entrevistadas 2 mil pessoas nos EUA para entender quanto elas pagariam por uma assinatura Premium.
A resposta foi surpreendente.
“Pouco menos de três quartos dos assinantes de música têm algum nível de interesse em pagar pelo Supremium como um adicional. A disposição do cenário base variou de pouco mais de um quinto, com uma taxa adicional de US$ 1,99, a 10% que estariam dispostos a pagar mais que o dobro do custo de sua assinatura mensal”, concluiu a pesquisa.
Isso deixa claro que haverá inúmeras possibilidades de precificar preços em plataformas como o Spotify no futuro e os especialistas envolvidos na plataforma certamente já estão estudando meios de como materializar isso no mercado.
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